terça-feira, janeiro 04, 2005

Como é mesmo o nome daquela onda ?

Dizem que lá em São João do Cabrobó o seu Zé da Caxoleta insistiu que o filho recém-nascido se chamasse Tsunami.

Em Pipa, um garoto-praia-saúde-bronze tatuou TSUNAMI nas costas malhadas, em caracteres góticos.

É a palavra da moda em ironias, metáforas e hipérboles perdidas nos mares de letras por aí.

E a Veja me sai com essa na capa: "A catástrofe [...] é uma advertência sobre a fragilidade do homem diante da natureza", mas não tem nem uma ocorrência de "Tsunami", o que me parece uma tragédia total. Além de não seguir as tendências, mostra uma incrível falta de criatividade; ou talvez seja o redator em um momento de humor inesperado: "hm... imagina o LFV escrevendo uma crônica sobre um tsunami fictício na Ásia; como ele descreveria a reação da imprensa?"

Pois é... fica o desejo de um tsunami de coisas boas para os leitores em 2005.